Arun tem um mestrado em engenharia biomédica e trabalhou como analista de patentes. Ele inscreveu-se num programa de inovação social quando começou a trabalhar na sua solução para previnir mortes evitáveis de mães e bebés.

Heather era uma professora de jardim de infância que começou a enviar ficção sobre a sexualidade feminina online.

A partir daí, as pessoas começaram a escrever-lhe, perguntando sobre saúde sexual e sexual reprodutiva. A professora queria ajudá-los e responder, mas ela não tinha meios para isso.

Então decidiu criar a sua própria solução e lançar o seu próprio site: Scarleteen. Este foi o primeiro site do género, com perguntas e respostas sobre saúde sexual e sexo.

Pamela, a irmã de Ruth, tinha 23 anos quando começou a ficar muito magra, perdendo o cabelo e sofrendo de uma erupção cutânea. Ela era seropositiva, mas não sabia devido à falta de consciência e informação. Por causa disso, ela não recebeu tratamento médico imediatamente.

“Ela foi levada a um curandeiro para lhe limparem os demónios. Quando ela acabou por ser levada para o hospital, já era tarde demais e ela morreu lá”, lembrou Ruth.

Bessie estudou fisioterapia e desenho industrial. Ela trablhou no Veterans’ Hospital Base 81, onde ajudou a reabilitar os veteranos da Segunda Guerra Mundial, especialmente aqueles que estavam incapacitados e a tentar readaptar as suas vidas nos Estados Unidos.

"Você não é nenhum aleijado, apenas aleijado na sua mente", dizia enquanto ensinava os doentes com problemas físicos a escrever com os pés ou com os dentes.

You Are Loved foi lançado em 2018 e funciona permitindo que os utilizadores classifiquem as suas experiências, todos os dias, numa escala de 0 a 10. A app também permite que os utilizadores acompanhem o seu estado de espírito e conversem com outros utilizadores da aplicação (família e amigos) .

"Eu basicamente só quero criar algo que possa realmente ajudar as pessoas que lutam com problemas de saúde mental, ou depressão ou ansiedade, e isso é o que eu quero fazer para o resto da minha vida", explicou ele.

Os alunos do primeiro ano de 2018 da UW receberam um kit de primeiros socorros de saúde mental pela primeira vez, durante a orientação.

O kit é chamado de PASS (pânico, ansiedade e stresse) foi criado por Tina Chan, que sofria de ansiedade.

Eles estavam a ser distribuídos para pequenos grupos e estudantes da UW, locais de trabalho e veteranos desde 2015. A UW comprou 7100 kits PASS e deu-os aos alunos do primeiro ano em 2018.

A Wazi Vision desenvolve uma app móvel que se baseia em realidade virtual para realizar testes de acuidade visual. Eles também fornecem às crianças óculos económicos feitos de plástico reciclado, construído por mulheres artesãs do Uganda.

Com isso, a empresa consegue reduzir os custos de produção desses dispositivos em 80% (sem comprometer a qualidade), garantindo ao mesmo tempo que mais pessoas possam aceder aos serviços de testes oftalmológicos. A Wazi Vision também realiza testes no campo, testes gratuitos em escolas e áreas rurais do Uganda.

O Senso consiste em uma inovação que detecta possíveis perigos através do som. A pulseira detecta o som e permite ao usuário saber através de vibração e uma luz LED, ajudando os pacientes surdos e deficientes auditivos a estarem mais conscientes do que os rodeia.

Zuko criou o Senso porque ele queria ajudar sua tia. No entanto, quando ele foi procurar soluções no mercado, elas eram muito caras ou muito intrusivas.

Com essa solução, os doentes surdos ou mudos podem comunicar mais facilmente com o público em geral.

“A minha sobrinha usa as luvas, emparelha-as com o telefone dela ou com o meu e começa a fazer os gestos. Eu entendo o que ela está a dizer”, explicou Roy.

O Sign-IO funciona ao reconhecer diferentes letras mostradas por gestos e a transmitir esses dados para uma app Android, que posteriormente expressa essa informação.

A app permite que os utilizadores definam o idioma, o género e o tom da voz de áudio (resultados de precisão de 93%).

Yoon passou dois anos no exército sul-coreano. Debateu-se com sentimentos de desapego e solidão, então queria fazer algo para melhorar a saúde mental, aliviando a solidão.

Pop é uma aplicação que se foca nos interesses e disponibilidade dos utilizadores para fazer com que os alunos correspondam por períodos de uma hora para se encontrarem. Ele começou a testar a ideia para essa solução ao criar um programa no estilo de parceiro de almoço que emparelhava alunos que se inscreveram por meio de um formulário do Google.

“Eu estava a receber a medicação da minha clínica pública no distrito de Bophelong, em Vanderbijlpark, uma pequena cidade industrial. A fase inicial do tratamento da minha doença foi de seis meses. Durante o meu tratamento, o meu maior desafio foram os longos tempos de espera na clínica, porque eu estava a perder mais de três horas em longas filas a cada visita. A maioria dos outros doentes que esperavam comigo tinha de faltar ao trabalho apenas para trazer a medicação ”, explicou o inventor, que fundou a sua empresa em torno desta solução.

Essas meninas, que se auto intutilam “The Restorers”, criaram o i-Cut, uma app que permite que as jovens recebam ajuda médica e legal antes ou depois de serem submetidas à MGF. A aplicação permite ao utilizador escolher entre as principais opções: "ajuda", "resgate", "relatório", "informações sobre FGM" e "doar e feedback." O que significa que, através desta ferramenta, as meninas que são forçadas a passar pelo procedimento podem alertar as autoridades e pedir ajuda, enquanto as sobreviventes podem relatar e obter ajuda nos centros locais. Tudo isto apenas ao alcance de um botão.

Depois de ver a sua avó começar a esquecer-se das coisas e a lutar com tarefas diárias simples, ele começou a pensar em possíveis soluções.

"Eu não pude cuidar dela porque não sabia o que ela estava a tentar dizer-me. Se eu pudesse saber o que ela está a pensar. Se eu pudesse os ler seus pensamentos”, lembrou.

“Quando eu estava a cuidar do meu avô, percebi que havia muitas coisas que ele tinha dificuldade em fazer na sua vida diária, então ele tornou-se mais dependente dos membros da família. Um dos seus maiores problemas era ir à casa de banho. E isso era algo que eu queria mudar porque para as pessoas com Parkinson, especialmente quando têm uma necessidade urgente de se sentar e usar a sanita, o ato de dar a volta pode ser difícil e causar lesões”, explicou ela.

Hen Yin Qi foi levada a inventar esta solução porque a sua tia sofre da doença de Parkinson e debate-se com tarefas simples.

"Eu podia vê-la a debater-se com água potável ou escrever porque as suas mãos tremiam", explicou a inventora.

A inovação - chamada Shaky - é um dispositivo que pode ser conectado a objetos como utensílios, pratos e copos para monitorar tremores, com o objetivo de ajudar a controlar a doença de Parkinson e realizar tarefas diárias simples, como beber. Também pode contrariar os tremores e estabilizar os objetos.

Foi a falta de soluções que fez Toby criar o seu próprio dispositivo para ajudá-lo a comunicar. Na época, o método tradicional era um cartão do alfabeto. Mas isso levaria muito tempo, já que o utilizador teria que levar perder tempo a percorrer todas as linhas e letras para formar palavras.

Durante a sua visita a essas aldeias remotas, o aluno percebeu que a tecnologia estava, de facto, a marginalizar os utilizadores que não tinham acesso a ela. Como ele disse, "a tecnologia está torná-los ainda mais limitados".

A tecnologia adaptativa disponível na Índia para pessoas cegas não era a melhor para eles, pois os dialetos e sotaques regionais podem dificultar a compreensão da voz artificial em inglês para muitas pessoas. Além disso, isso significa falta de privacidade para o utilizador, pois mensagens de texto e e-mails são lidos em voz alta pela voz automatizada.

O terapeuta da criança falou aos pais sobre o Go Baby Go - um programa que dá às crianças com limitações físicas carros modificados. No entanto, eles não tinham um capítulo local deste projeto perto da sua casa. E cadeiras de rodas motorizadas são muito caras.

Assim, os pais do menino recorreram à equipa de robótica da escola secundária local e apresentaram-lhes o desafio de criar um carro robótico para o filho. Eles aceitaram e agiram.

Nuala foi levada a criar essa solução depois das suas próprias experiências durante a gravidez.

"Eu podia ver o quanto ela estava a lutar para fazer as suas tarefas diárias e eu queria fazer uma cadeira de rodas que realmente atendesse às suas necessidades - uma que a tornasse independente e móvel, confortável e feliz", explicou ele.
 
Não há rampas para cadeiras de rodas no Quénia e, de acordo com Peter, a maior parte da cadeira de rodas é limitada a uma única função. E algumas são adequadas para superfícies planas, outras para terrenos acidentados, etc.